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Amor pelo Esporte: Dia do Atleta profissional

Amor pelo Esporte: Dia do Atleta profissional

Hoje é o Dia do Atleta profissional, e nada melhor para comemorar do que bater um papo com dois apaixonados pelo esporte, não é mesmo? Nós conversamos com o casal Luana Machado, ex- atleta de salto triplo e Fábio Gomes medalhista dos Jogos Pan-Americanos no salto com vara. 

O casal compartilha do mesmo amor pelo atletismo e construíram uma linda história dentro da modalidade. E aí, bora saber mais sobre como é a rotina e a carreira de um atleta profissional de alto rendimento?

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O grande salto 

Luana Machado hoje é mãe e empreendedora mas, dezoito anos de sua vida foram dedicados ao esporte. “Aos 14 anos eu fui pro atletismo porque o meu mestre de capoeira me falou que eu precisava fazer uma faculdade de educação física. Meus pais não tinham condições de bancar e eu pensei que o esporte seria uma forma de chegar na universidade”, comenta. 

A ex-atleta conta que a carreira profissional não era o seu objetivo, até que vieram as conquistas e o reconhecimento dentro do esporte. “Eu sempre vivi mais no mundo da dança e da capoeira quando pequena, não pensava muito no esporte. Mas quando ingressei foi um desenvolvimento natural, fui competindo e ganhando medalhas e isso me motivou”, diz. 

Arquivo pessoal.

Como todo jovem atleta, Luana começou nas categorias de base até se tornar integrante da seleção brasileira e ser três vezes medalhista do campeonato brasileiro. “Eu competi com a Maurren Maggi, Keila Costa e outras mulheres incríveis em uma época em que o salto em distância e o salto triplo feminino eram muito fortes no país. E uma das conquistas que eu mais guardo com carinho, é uma que ganhei a medalha por 1cm a mais”, relembra. 

E o companheiro de Luana também é um apaixonado pelo esporte. Foi no salto com vara que Fábio Gomes chegou a duas olimpíadas, sete campeonatos mundiais e ao campeonato sulamericano. “Eu tive um professor de educação física que me impulsionou para o esporte e me levou até uma escolinha na PUC de Campinas, onde comecei no atletismo”, conta.

Assim como Luana, Fábio nunca havia pensado em ingressar no esporte para ser um profissional, mas essa transição se torna natural quando se está cercado de bons profissionais que te auxiliam a conquistar resultados melhores a cada dia. 

Arquivo pessoal.

“Tenho algumas vitórias que tenho mais afetividade nessa trajetória. Por exemplo, a conquista do campeonato sulamericano de 2007 e no mesmo ano teve o meu primeiro campeonato mundial em Osaka, em que fui finalista. Logo em seguida, em 2088 veio a minha primeira Olimpíada, em Beijing. Todos foram momentos muito marcantes pra mim”, relembra o ex-atleta. 

Amor pelo esporte 

“Tudo o que eu construí até hoje foi pelo esporte! Ele foi tudo pra mim”, afirma Fábio. E o amor pelo esporte também é o norte da vida da sua parceira Luana, “Eu não sei fazer outra coisa! É muito natural, eu amo o que eu faço”, afirma. 

E para se tornar um profissional ele dispara: “Tem que amar 110%! Se você não gosta muito do que você pratica, o esporte se torna desgastante”, e Luana vai além e diz que a pessoa nasce um atleta. “Quando você gosta e já nasce com aptidão, fica fácil respirar o esporte 24 horas por dia”, diz.

 

Vida longe dos saltos 

Aposentado dos saltos, Fábio se dedica a treinar uma jovem atleta e conta que percebe que as crianças se envolvem cada vez menos com esporte, tanto por estarmos em um país que não possui uma cultura nesse sentido e também por falta de acesso. “Pra essa geração que está vindo, acho muito importante se envolver no esporte porque acredito que prática esportiva é essencial pro desenvolvimento humano”, diz. 

O ex-atleta também comanda junto com Luana a Olimpic Shape, uma academia com funcional, pilates e aulas de dança. E além disso, ainda coordenam o Projeto Catapulta Atletismo que leva as modalidades de salto para dentro das escolas públicas como forma de inclusão e transformação social.

Quer saber mais sobre as histórias mais inusitadas desse casal nas pistas? Dá uma olhadinha no vídeo completo aqui embaixo. 

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