IPVA 2023: Imposto fica mais caro por conta da valorização dos carros usados
Lembra quando a gente te contou que os preços dos carros usados iria cair neste ano? Pois é, coladinho nesta boa notícia vem um fato um pouco desanimador: o preço do IPVA vai subir.
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Calma! A gente vai te explicar tudo, e ainda te mostrar quem está isento do pagamento do tributo e para onde vai toda a arrecadação. Bora lá?
Preço do carro usado e IPVA: entenda a relação
Bom, é importante ter em mente como o valor do IPVA é definido. Ele representa uma porcentagem sobre o valor de venda do carro, ou seja, o preço dele usado com base na tabela Fipe. Todo ano, o imposto usa como referência o valor do automóvel que estava na tabela do mês de setembro do ano anterior.
A tendência é que este tributo ficasse mais barato de ano para ano, pois os carros usados costumam desvalorizar, certo?
Sim! Mas aconteceu uma hipervalorização dos usados devido a pandemia. Entre 2020 e 2021, os modelos ficaram 25% mais caros e, consequentemente, o IPVA 2022 também.
Agora vivemos uma queda dessa valorização mas, ela ainda é suficiente para fazer os proprietários pagarem mais caro no imposto. De acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), nos últimos 12 meses os veículos usados subiram cerca de 8,1%.
Ah, e um fato interessante é que o valor e o prazo de pagamento do IPVA também pode variar entre os estados do Brasil, já que cada um possui seus próprios valores de alíquota. Para encontrar informações sobre os prazos, é só consultar a página do Detran do seu estado.
Quem está isento de pagar o IPVA?
- Veículos de empresas do serviço público de transporte coletivo que possuem mais de 15 anos de fabricação;
- Veículos com motor cuja potência seja abaixo de 50 cilindradas;
- Embarcações com motor de potência abaixo de 25HP;
- Táxis que são de motoristas profissionais autônomos
- Maquinário agrícola;
- Veículos das embaixadas e consulados;
- Automóveis de funcionários de carreira diplomática.
O IPVA é usado em que?
Cerca de 20% é destinado ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). O restante é dividido entre o estado e o município de registro do carro.
O valor que chega para os estados entra no orçamento anual, e é destinado a áreas como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura.
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